Total de visualizações de página

1118

terça-feira, 29 de julho de 2014

Você sabe quem e a Ararinha-Azul


.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Cyanopsitta
Espécie: Cyanopsitta spixii
A ararinha Cyanopsitta spixii, ou ararinha azul, é uma ave endêmica da caatinga, ocorrendo do extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco, na região de Juazeiro. Ela possui coloração de tonalidade azul, e presença de uma faixa cinza que se estende da região superior de seu negro e curto bico até os olhos - destacando a cor amarela da íris.  Não há dimorfismo sexual nítido, ou seja: fêmeas e machos são semelhantes.
Em razão de sua exuberância, se tornou alvo frequente do tráfico internacional de animais. Este fator, aliado também à invasão de seus ninhos por abelhas africanas, matando fêmeas e filhotes, e, principalmente, à perda de hábitats; permitiu que esta espécie  provavelmente se encontre, na atualidade, extinta da natureza. Isso porque o último exemplar em liberdade foi visto pela última vez em 2002, quando desapareceu sem deixar rastros. Como existem possíveis hábitats para a ocorrência dessa espécie, a IUCN considera essa espécie, até segunda ordem, como criticamente ameaçada.

Resultado de imagem para ararinha azul
Sementes de buriti, pinhão e frutos em geral fazem parte de sua dieta. indivíduos de cativeiro também se alimentam de ração comercial para psitacídeos e suplementação mineral e polivitamínica.

Esse indivíduo em questão, um macho de aproximadamente vinte anos de idade, era vigiado por cientistas e voluntários na cidade de Curaçá - BA. Durante oito anos, teve uma fêmea de maracanã como parceira sem, no entanto, dar origem a ovos viáveis. Mais tarde, tentativas de aproximação entre ele e uma fêmea de cativeiro de sua espécie foram em vão, já que são monogâmicos, e este já considerava a outra como sua parceira.
Resultado de imagem para ararinha azul

A estação reprodutiva estava relacionada com a época das chuvas, ocorrendo de outubro a março. A espécie era dependente de árvores da espécie Tabebuia aurea onde nidificavam.15 O ninho era feito em ocos naturais ou feitos por pica-paus (Campephilus melanoleucos) e normalmente de dois a três ovos eram postos. Relatos feitos na observação do último exemplar na natureza, revelou que a espécie pernoitava em facheiros (Pilosocereus spp.), possivelmente para proteção.15 A longevidade máxima registrada foi de 27 anos em um indivíduo em cativeiro.
Ararinha-azul juvenil em cativeiro.
Estado de conservação
Status iucn3.1 CR pt.svg
Em perigo crítico
A alimentação consistia de flores, frutos, polpa, seiva e principalmente de sementes, sendo ao todo identificados 13 espécies de plantas na dieta do último indivíduo observado na natureza.A dieta era composta principalmente de sementes de pinhão-bravo (Jatropha mollissima) e faveleira (Cnidoscolus quercifolius) que representavam cerca de 81% da dieta. Outros fontes alimentares incluíam as vagens da caraibeira (Tabebuia aurea) e da baraúna (Schinopsis brasiliensis), e os frutos do joazeiro (Zizyphus joazeiro), do pau-de-colher (Maytenus spinosa) e de facheiros e outras cactáceas (Pilosocereus spp.)

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário